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Artigo publicado no Jornal do Centro (30 de setembro de 2016)
Os primeiros minutos das minhas aulas costumam ser dedicados à partilha de assuntos que algum dos presentes ache interessantes. No meu caso, de vez em quando refiro erros frequentes da Língua Portuguesa. Decidi incluí-los no lote de partilhas após ter lido um interessante livro que recomendo: Dicionário de Erros Frequentes da Língua. O autor, Manuel Monteiro, é revisor de textos, trabalho que acumula com a formação profissional nessa área e com o jornalismo. No artigo de hoje partilho com os leitores alguns desses erros, referindo em primeiro lugar a forma errada e depois, a negrito, a forma correta. Eis, então: - à última da hora > à última hora - algarviada > algaraviada (ou, melhor ainda, algaravia) - atazanar > atenazar - benvindo > bem-vindo - catrapázio > cartapácio - catrefada > caterva - ciclo vicioso > círculo vicioso - dispender > despender - disfrutar > desfrutar - empregue, encarregue > empregado, encarregado - filhoses > filhós (plural de filhó) - alcoolémia, septicémia, glicémia > alcoolemia, septicemia, glicemia - gelataria > geladaria - duzentas gramas > duzentos gramas - inclusivé > inclusive - infração à lei > infração da lei - interviu > interveio - mal e porcamente > mal e parcamente - ovelha ranhosa > ovelha ronhosa - organigrama > organograma - pelos vistos > pelo visto - piar fino > fiar fino - possíveis e imaginários > possíveis e imagináveis - quadriplicar > quadruplicar - rebaldaria > ribaldaria - rentabilidade > rendibilidade - salganhada > salgalhada - status quo > statu quo - tal e qual > tal qual O livro aponta muitos outros erros, desta e outras naturezas. É realmente uma obra muito interessante, em especial para quem ensina, independentemente de que matérias e a quem.
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Nota préviaIniciei este blogue em janeiro de 2016, na sequência da criação desta página pessoal. Categorias
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