Artigo publicado no Jornal do Centro (24 de novembro de 2017)
1. Aeroporto. O passado dia 10 de novembro pode ter ficado na história da cidade e da região: pela primeira vez, um avião de médio porte da TAP aterrou e descolou, de noite, do aeródromo Gonçalves Lobato. E o motivo é esse mesmo, não o facto de ter sido para transportar os jogadores da seleção nacional de futebol de regresso a Lisboa. Num artigo posteriormente publicado no jornal “Expresso” era referido que “Viseu terá este ano 352 vezes mais movimentos de aviões que os efetuados no aeroporto alentejano durante o ano passado”. Aviões de médio porte já podem utilizar o aeródromo de Viseu, de dia e de noite. Se houver racionalidade nas decisões, a questão do aeroporto na zona centro do país deve ter ficado resolvida. Resolva-se agora, de vez, a da ligação rodoviária a Coimbra. 2. Seca extrema. Fico impressionado com a quantidade de pessoas que, apesar da situação de seca extrema em que nos encontramos - amplamente divulgada por diversos meios -, continua a não dispensar a lavagem do carro. Passo diariamente numa das estações de lavagem de automóveis que existem na cidade. É rara a vez em que estão menos de quatro postos ocupados. O bem comum tem de se sobrepor ao bem (?) individual. 3. Ser ou estar. Temos o hábito de dizer que fulano “é o diretor disto” ou “é o presidente daquilo”. Pessoalmente, prefiro dizer que fulano “está diretor disto” ou “está presidente daquilo”. O exercício de uma função ou a titularidade de um cargo são, naturalmente, estados apenas transitórios, não permanentes. “Ser” tem um caráter de permanência, diria mesmo de perenidade, enquanto que “estar” transmite melhor esse caráter transitório, meramente temporário. “Somos” a pessoa (toda a nossa vida); “estamos” no cargo que ocupamos (transitório). Seria bom que qualquer titular de cargo agisse sempre com isto em mente.
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