Artigo publicado no Jornal do Centro (13 de maio de 2016) No artigo que escrevi para a edição do passado dia 18 de março referia que os bancos estavam a tentar travar o impacto da Euribor negativa nos empréstimos para compra de habitação. É preciso recordar que há um ano, num quadro de descida das taxas Euribor, o Banco de Portugal (BdP) emitiu um comunicado no qual referia que se a taxa de juro aplicável a um empréstimo (Euribor+spread) resultasse negativa, essa deveria ser a taxa a aplicar para efeito de determinação da prestação a pagar pelo cliente. Em Português corrente: o banco teria de suportar uma pequena parte da amortização do empréstimo. Porém, o mesmo BdP, através do seu Governador, acaba de dar o dito por não-dito. Agora entende que a lei deve ser alterada de forma a que a taxa de juro seja zero sempre que aquela soma (Euribor+spread) seja negativa. Entre as fracas (e difíceis de aceitar) justificações apresentadas, há uma que se destaca: é que há um ano o BdP “estava longe de imaginar o que se passou”, ou seja, que as taxas Euribor continuariam o seu movimento descendente. Isto merece-me quatro breves comentários:
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Nota préviaIniciei este blogue em janeiro de 2016, na sequência da criação desta página pessoal. Categorias
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