Artigo publicado no Jornal do Centro (11 de maio de 2018)
1. Tenho escrito regularmente sobre a promoção da literacia financeira dos cidadãos. Não apenas da população académica, mas também dos cidadãos em geral. O desconhecimento e a falta de sensibilidade para um conjunto de aspetos, alguns deles muito simples e fáceis de entender, fazem com que muita gente tome decisões erradas e, não raras vezes, com custos elevados. Dois exemplos básicos relacionados com crédito habitação: a maior parte das pessoas não sabe o que significam “prazo de carência” e “diferimento de capital” e muito menos imaginam o impacto que podem ter, por exemplo, em termos de juros suportados. Nesta linha, gostaria de aproveitar este espaço para referir que na próxima quinta-feira, dia 17 de maio, pelas 17:00h, terá lugar no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu uma ação de informação sobre “Crédito e Endividamento”. É uma sessão aberta a qualquer pessoa interessada neste assunto, na qual serão oradores o gerente da Agência de Viseu do Banco de Portugal, Gentil Amado, e Gonçalo Peixoto, técnico superior da mesma instituição. Trata-se de um tema importante em qualquer circunstância, mas sobretudo numa fase de juros muito baixos, que induzem muitas pessoas a contrair crédito, por vezes por períodos muito longos, sem ponderarem devidamente os efeitos nefastos de uma eventual (eu diria “garantida”) subida dos juros num futuro mais ou menos próximo. 2. Três boas tiradas da escrita inteligente dos telefones inteligentes (smartphones): trocar “vitela estufada” por “vitela estudada”, “computador topo de gama” por “computador tolo de gama” e “bifana” por “cigana”. Ainda bem que são telefones inteligentes. Nem quero imaginar como seria se fossem estúpidos.
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