Rogério Matias
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Cartões de crédito: serão assim tão maus?

5/5/2009

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Artigo publicado em vários jornais da região de Viseu, no âmbito do Projeto "Clareza no Pensamento"


Os cartões de crédito são frequentemente objecto de fortes críticas e a sua utilização muitas vezes desaconselhada. Serão eles assim tão maus?

Não necessariamente. O cartão de crédito é um instrumento com vantagens e inconvenientes. Ele não é “mau” por si mesmo; a utilização que se lhe dá é que pode ser “má”.

Quais são as principais vantagens associadas à utilização do cartão de crédito?


Antes de mais convém referir que há inúmeros cartões de crédito: bancários, de lojas, supermercados, gasolineiras, até clubes de futebol. É, pois, compreensível que eles tenham características muito diversificadas. Mesmo fixando-nos nos cartões de crédito bancários, a sua diversidade é enorme. No entanto, de um modo geral, podem referir-se duas vantagens mais significativas: a existência de um crédito sem juros durante algum tempo (normalmente, entre 20 e 50 dias) e a atribuição de descontos, geralmente sob a forma de vales rebatíveis em lojas ou cadeias específicas, variáveis de cartão para cartão.

E os principais inconvenientes?
São sobretudo a cobrança de uma anuidade, variável, mas que pode chegar às dezenas de euros e a cobrança de juros (normalmente muito elevados!) se o montante utilizado não for pago na sua totalidade na data-limite fixada para esse efeito.

Alguns conselhos
Desde logo, ter apenas um cartão de crédito, o qual deve ser correctamente escolhido, tendo em conta, nomeadamente, a anuidade e os descontos associados. Depois (muito importante!), efectuar o pagamento da totalidade do montante utilizado na referida data-limite, por forma a não pagar juros (que, como se disse, são muito elevados). É ainda recomendável registar os movimentos do cartão como se o pagamento tivesse sido efectuado a dinheiro (ou manter um registo específico desses movimentos). Isto ajuda a interiorizar que pagar com o cartão é, no fundo, o mesmo que pagar com dinheiro. Por fim, utilizar o cartão de forma racional, nomeadamente não alterando hábitos de consumo. Acima de tudo, não esquecer que a utilização do cartão de crédito como forma de financiamento (para além do prazo de crédito sem juros) é normalmente muito cara.

Conclusão?...
Como em muitos outros casos, não é tanto o produto, em si, que é mau. O uso que se faz dele é que o pode ser.

E já agora...
Importa recriminar algumas práticas nada éticas de alguns bancos. Tivemos conhecimento há dias de uma instituição financeira que está a contactar telefonicamente os seus clientes para que, por defeito, optem por pagar apenas 5% do montante utilizado em cada mês. O que isto significa, na prática, é que o cliente fica a pagar juros (elevadíssimos!) sobre os 95% restantes. Atendendo à dramática iliteracia financeira do português médio, práticas como esta são, para dizer o mínimo, imorais.


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    Nota prévia

    Iniciei este blogue em janeiro de 2016, na sequência da criação desta página pessoal.
    Incluí nele alguns artigos que escrevi nos últimos anos (desde 2009), a maioria dos quais no âmbito do projeto Clareza no Pensamento. A data  indicada em cada artigo é a data da sua publicação original.

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